Museus exibiram obras do gênio italiano Leonardo da Vinci.
Exposição sobre Damien Hirst no Tate Modern também foi destaque.
 


Funcionários preparam a apresentação da versão mais nova da ‘Mona Lisa’, cuja autoria também seria de Leonardo da Vinci, em Genebra, na Suíça. Pintura pode ser a versão anterior daquela que é considerada a pintura mais famosa do mundo. (Foto: Denis Balibouse/Reuters)

                          A exposição que o museu do Louvre dedicou a ‘Sant’Ana’, a última obra-prima de Leonardo da Vinci, exibiu todo seu esplendor ao público. Além disso, por ocasião desta mostra, ‘La Gioconda’ (Mona Lisa) do Museu do Prado, uma réplica do quadro do Louvre, foi restaurada e trouxe grandes revelações sobre o método de trabalho do gênio italiano.

Estas foram as dez exposições mais destacadas de 2012:

– ‘Sant’Ana, a última obra prima de Leonardo da Vinci’. Museu do Louvre. Paris. A exposição que o Museu do Louvre dedicou a Leonardo da Vinci apresentou ao público a ‘Sant’Ana’, última obra-prima do gênio italiano, após os trabalhos de restauração realizados na pintura. Graças a esta mostra, o Museu do Prado também realizou a restauração de sua ‘La Gioconda’ (Mona Lisa), cuja qualidade excepcional despertou grande interesse tanto na França como na Espanha.

– ‘O último Rafael’. Museu do Prado. Madri. O Museu do Prado abrigou uma das exposições mais importantes dedicadas a Rafael (1483-1520) e a sua oficina, sendo a primeira centrada nos anos finais do pintor renascentista. Organizada em colaboração com o Museu do Louvre, onde foi exibida posteriormente, a mostra, em uma rara ocasião, reuniu as obras que ajudaram o mestre de Urbino ser considerado um dos pintores mais influentes da arte ocidental.

– ‘Richter’. Centre Pompidou de Paris. Formada por 149 obras, a retrospectiva que o Centre Pompidou dedicou a Gerhard Richter (Dresden, 1932), o artista vivo mais caro do mundo, revelou as múltiplas visões estilísticas deste criador, cuja versatilidade é uma de suas principais características

Artista britânico Damien Hirst ganhou uma retrospectiva de seus trabalhos no Tate Modern,
em Londres (Foto: Carl Court/AFP)

 

                          ‘Damien Hirst’. Tate Modern. Londres.
A exposição que a Tate Modern organizou sobre o artista britânico Damien Hirst se transformou na mostra individual mais visitada da galeria, com um público total acima dos 463 mil visitantes.

A mostra repassava a trajetória do ‘terrível infante’ da arte britânica com algumas de suas obras mais emblemáticas, como o crânio cravejado de diamantes, ‘For the Love of God’, ou ‘A Thousand Years’, uma vitrine que traz uma cabeça de bezerro ensanguentada e rodeada de moscas, na qual o artista simboliza o ciclo da vida.

‘Hopper’. Museu Thyssen-Bornemisza. Madri. Em uma exposição única e inédita, Edward Hopper (1882-1967) se transformou no grande protagonista do Museu Thyssen-Bornemisza através de algumas de suas obras mais representativas, que foram contempladas por mais de 322 mil visitantes. A mostra, que posteriormente viajou ao Grand Palais de Paris, apresentou uma nova leitura sobre este artista, considerado como o maior pintor da arte americana do século 20.

– ‘Cindy Sherman’. Moma. Nova York. A exposição do Museu de Arte Moderna de Nova York trazia uma retrospectiva das irreverentes fotografias que Cindy Sherman (Nova Jersey, 1954) tirou nas últimas três décadas, nas quais, com auxilio de maquiagem, perucas e adereços, ela mesma interpreta inquietantes personagens da história.

– ‘Reverenciando Warhol: 60 artistas, 50 anos’. Metropolitan. Nova York. O Metropolitan explorou pela primeira vez o impacto de Andy Warhol na arte do último meio século com uma exposição formada pelas obras mais características do pai da Pop Art junto com as de 60 artistas de três gerações diferentes, entre os quais se encontravam Jeff Koons, Gérard Richter, Julian Schnabel e Ai WeiWei.

– ‘Matisse. Em busca da verdadeira pintura’. Museu Metropolitano de Arte (Met). Nova York. A incansável busca da perfeição de Henri Matisse é revelada na exposição em que o Met esmiúça todo o processo criativo do artista. A mostra, que fica em cartaz até o dia 17 de março de 2013, reúne 49 telas do pintor, todas procedentes de museus franceses e dinamarqueses.

– ‘Edvard Munch: O olho moderno’. Tate Modern (Londres). A Tate Modern, de Londres, explorou a relação do pintor norueguês Edvard Munch com o cinema e a fotografia e revelou uma faceta desconhecida do artista, a de amante das novas tecnologias. Organizada em colaboração com o Centre Pompidou, de Paris, e o Munch Museum, de Oslo, a exposição rompeu a imagem de Munch como um pintor enraizado no século 19 e o situou no 20, em plena modernidade.

– ‘Dalí’. Centre Pompidou. Paris. Na primeira retrospectiva dedicada ao artista espanhol Salvador Dalí organizada na capital francesa em mais de 30 anos, os organizadores conseguiram reunir mais de 200 peças do mestre do surrealismo, entre pinturas, esculturas, desenhos e instalações de vídeo, que percorrem todos os aspectos da vida e a obra do pintor.

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