A sensualidade da Victoria’s Secret, ousada marca de lingeries e cosméticos, faz seu sucesso mundial
A Angel brasileira Alessandra Ambrosio no Victoria’s Secret Fashion Show
Feminilidade extrema. Essa é uma das principais características que faz da marca norte-americana de lingeries e cosméticos Victoria’s Secret ser sucesso há mais de 30 anos. Inovadora e despojada, a empresa esbanja sensualidade ao compor peças íntimas e expõe as novidades todo final de ano no já tradicional Victoria’s Secret Fashion Show. Transmitido atualmente pelo canal de televisão a cabo TNT, o evento é sucesso de audiência, com 1,5 milhão de espectadores em todo o mundo.
O Victoria’s Secret Fashion Show, um desfile com formato de um grandioso espetáculo, figura com destaque no cenário da moda mundial. Criado em 1995, mas só transmitido pela TNT a partir de 1999, conta com a presença de diversas modelos de representatividade internacional. Chamadas de Angels, entre as beldades que compõem o casting da marca já estiveram presentes a brasileira Gisele Bündchen, Naomi Campbell, Tyra Banks, Eva Herzigová, Petra Němcová e Tricia Helfer. Hoje, o grupo é formado pelas também brasileiras Adriana Lima, Alessandra Ambrosio, Izabel Goulart e Fabiana Semprebom, além de Selita Ebanks, Heidi Klum, Miranda Kerr e Karolina Kurkova. Em novembro de 2007, as modelos receberam em nome da Victoria’s Secret a estrela na Calçada da Fama (em frente ao Kodak Theatre em Los Angeles), uma homenagem aos 25 anos da marca.
Angels recebem a estrela na Calçada da Fama, em Los Angeles, em comemoração aos 25 anos da Victoria’s Secret
A Victoria’s Secret investiu cerca de US$ 10 milhões no desfile de 2007. Quantia ínfima quando comparada ao faturamento anual da marca, cerca de US$ 3,7 bilhões. Tudo isso é reflexo da grande expansão e notoriedade: nos EUA ela possui mais de mil lojas, além das cem representantes da Victoria’s Secret Beauty, que possui exclusivamente cosméticos em seu catálogo, e mais as representantes da marca nos aeroportos internacionais (lojas Duty Free Dufry).
Lançada em 1977 nos Estados Unidos por Roy Raymond, a intenção inicial da abertura da Victoria’s Secret, cujo nome foi inspirado na rainha Vitória (representante do trono inglês de 1837 a 1901), foi segmentar a venda de lingeries em estabelecimentos específicos para as peças, já que antes estas eram comercializadas junto a outros produtos em lojas de departamento. Com estilo, bom gosto e sensualidade, a Victoria’s Secret inova no segmento em que atua transformando o conceito dos modelos de peças íntimas.
O perfume Dream Angels, top da lista de mais vendidos nos EUA
Em 1982 a Victoria’s Secret foi comprada pela empresa Intimate Brands, que intensificou ainda mais o caráter de sensualidade nas peças produzidas pela marca, colocando fotos provocativas de casais na capa de seus catálogos. Em 1990 foi criada a linha Swimwear, a versão de biquínis e maiôs da Victoria’s Secret, e a partir de então a expansão não parou. Foram cosméticos, linhas de lingeries com cotton, sutiãs que aumentam o tamanho dos seios e meias-calças. Mas o auge da marca foi em 1999, com o lançamento do perfume Dream Angels, líder de vendas nos EUA.
A Victoria’s Secret mantém a expansão da marca, e em 2004 lançou a linha Pink, destinada especialmente às jovens de 18 a 22 anos. A coleção fez tanto sucesso que se tornou uma submarca que possui hoje três lojas representantes nos EUA, faturando cerca de US$ 800 milhões anualmente.
Todo ano, a Victoria’s Secret produz um modelo único de sutiã que ultrapassa a casa dos milhões e é apresentado por uma das supermodelos da marca. O mais valioso já produzido foi lançado em 2005, feito de seda e 1.300 pedras, como diamantes e rubis. Vestido por Gisele Bündchen, a peça foi avaliada em US$ 12 milhões.
0